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29 de maio de 2010

COZINHA ORIENTAL

Como vocês podem notar, toda semana aprendemos um pouco sobre a cozinha de algumas partes do mundo. Na aula desta quinta (27/05) tivemos sorte, pois nossa gravidíssima professora Fabíola Medeiros tem um grande conhecimento na área de cozinha oriental e nos deu muitas informações e dicas valiosíssimas.

De entrada tivemos o DASHI, que é utilizado como molho base em uma grande quantidade de preparações da culinária japonesa.
A receita é:

Ingredientes:
•2cm de alga Kombu
•50g de flocos de bonito
•50ml de água

Modo de preparo:
•Mergulhar a alga em água fria. Levar ao fogo médio sem deixar ferver.
•Acrescentar os flocos de bonito no caldo e assim que iniciar a fervura, abaixar o fogo e deixar por 5 minutos.
•Coar e resfriar.




O kombu é uma alga que geralmente é vendida desidratada e para utilizá-la em receitas como o Dashi, é necessário colocá-la em água para readquirir o aspecto fresco.














Os flocos de bonitos são vendidos dessa maneira. Este é um ingrediente básico na cozinha japonesa feita do bonito secado e tem uma textura fina.








Fizemos também como entrada o TEMPURA.
Para a massa utilizamos 200g de farinha de trigo peneirada e gelada, 400ml de água gelada e um ovo inteiro gelado. Também acrescentamos gelo na massa.
Fizamos o tempura com berinjela, pimentões, camarões, batata doce, aspargos, shitakes. Esses foram cortados e passados na farinha de trigo, depois na massa e depois fritos.
Nos surpreendemos com o sabor dos aspargos e batata doce, que ficaram deliciosos como tempura.

Outro prato feito em sala foi o YAKISOBA. Trabalhamos com o macarrão tradicional para esse prato, o que resultou em um sabor bem diferente dos Yakisobas que já havíamos experimentado. Os ingredientes desse prato são: 240g de macarrão chinês, 1 colher de sopa de óleo de gergelim (muito usado na coréia, e dá um sabor bem diferente à preparação), 200g de repolho chifonado, 1 colher de sopa de óleo de soja, 100g de carne de porco cortada em tiras, 2 shiitakes frescos cortados em tiras, 1 pimentão cortado em tiras, ½ molho de cebolinho cortado bem fininho e gergelim para polvilhar.
Para o molho usamos: 2 colheres de sopa de molho inglês, 1 colher de sopa de shoyu, 1 colher de ketchup, 1 colher de sopa de açúcar, 1 colher de molho de ostras (molho feito com ostras, mas que contém muitos peixes), ½ cebola picada, quanto baste de gengibre picado, 1 dente de alho picado, 1 colher de sopa de alho picado.
O primeiro passo a ser feito foi o molho: refogamos a cebola no óleo de soja, acrescentamos o alho e o gengibre picados.Colocamos os molhos e deixamos ferver. Peneiramos e deixamos esfriar.
O Yakisoba em si é feito em partes para que depois seja misturado. São refogadas as carnes e os legumes nos óleos de soja e gergelim (dois terços de soja para um de gergelim), depois o macarrão é salteado, depois mistura-se a ele as carnes e legumes, e por último coloca-se o molho.






No final da aula fizemos o TATAKE DE ATUM. É uma preparação bastante rápida e prática, além de muito gostosa.
Ingredientes:
• 400g de filé de atum fresco para sashimi
• 120ml de shoyu
• 40ml de sake kirin
• 1 colher de chá de wasabi
Modo de preparo:
• Em uma panela com água fervendo deixar o atum por dois minutos
• Retirar o atum e em um recipiente com água e bastante gelo mergulhar por 3 segundos e logo em seguida secá-lo com papel
• Misturar os outros ingredientes e colocar num saco plástico junto com atum e deixar marinar por 1 hora dentro da geladeira.


 Atum ainda Congelado.


Atum depois de cozido 




Atum depois de marinado e pronto para servir. Podemos consumir o atum molhando no shoyu, no molho teriaki ou até mesmo no próprio molho da marinada que é uma delicia. 


Na nossa aula, não tivemos tempo para mergulhar o atum fervido em um recipiente com água e gelo, ao invés de colocar na geladeira por uma hora colocamos no freezer por um tempo menor. O atum utilizado não era fresco devido à dificuldade de encontrar o produto no mercado, ele era congelado.
Um fato interessante que nossa professora nos informou foi sobre a compra do atum congelado. Apenas observando as fibras e a cor do peixe ela nos mostrou como identificar de que parte foi retirado os pedaços de atum e quanto tempo em média o animal já tem de morto.

Molho TERIYAKI
É um molho muito apreciado e fácil de fazer.
Ingredientes:
• 6kg de açúcar
•1200ml de cada sake( mirin e kirin)
•2400ml de shoyu
Modo de preparo:
• Misturar todos os ingredientes e colocar num fogo baixo
Dicas:
• Utilizar panelas altas
• Teriyaki não mexe
• Colocar dois pires nos fundo da panela para que com o calor os pires se movimentem não deixando o açúcar grudar no fundo da panela.





Além das receitas, Fabíola nos apresentou um macarrão japonês, feito com feijão, que pode ser preparado frito ou cozido, porém na segunda opção ele é consumido frio.








Em nossa aula, o modo de preparo escolhido foi a fritura. O macarrão foi coloca em óleo quente e instantaneamente ele "incha" e fica bastante crocante.






Como não tínhamos mais tempo para fazer a sobremesa, ela será feita em outra aula. Portanto, aguardemos ansiosamente, né?

Até a próxima, farofeiros!

Juliane, Mariana e Suzane.

28 de maio de 2010

Chiwake

Olá, seguidores do Farofa!!!

Alguns de vocês sabem que esse mês eu e meu "namô" comemoramos uma data especial... Resolvemos ir jantar, portanto, em um lugar especial! Ele decidiu (foi uma surpresa) que seria no Chiwake. Ao chegar lá me encantei com a originalidade e beleza do lugar, além da gentileza dos funcionários. O ambiente é muito bem decorado com detalhes peruanos e móveis rústicos.

O restaurante usa em seu cardápio ingredientes originalmente peruanos que o proprietário, Aníbal Fernandes, compra em viagens regulares a Lima.
Segundo a Veja Recife 2010/2011, esse é o único restaurante da cidade que representa a culinária Nikkei, que é uma mescla de influências das cozinhas peruana e japonesa.

De entrada nós pedimos o Ceviche, o que não poderia ser diferente pois é a especialidade da casa. Os ceviches são feitos de peixes marinados em suco ácido e ají, pimenta típica peruana utilizada para realçar o sabor dos alimentos.
Pedimos o de Nazca, que é um ceviche Nikkei. Claro que eu precisava ter essa experiência! Resultado? Divino! O prato leva robalo, polvo e camarões marinados em um caldo de limão temperado com pepino, tomate-cereja, molho agridoce, alga e gergelim. É realmente um misto muito grande de sensações, e o toquezinho japonês de shoyu e sunomono me encantaram.

Para o prato principal escolhemos o Salmão de Nazca. É um salmão delicioso (principalmente por ser tão fresco) envolvido em uma crosta de castanhas, e acompanhado de uma salada com molho de mel e mostarda. Comemos o salmão sem dar uma palavra, pois estava muito, mas muito gostoso mesmo para nos concentrarmos em outra coisa! :)

De sobremesa pedimos o tradicional creme de papaya com licor de cassis. Porque Paulinho morreria se fosse diferente! Eu particularmente não gosto muito de mamão, mas o creme não tinha muito a ver com a fruta e estava muito gostoso também.

Quase esqueci do suco de morango: DELICIOSO!!!

Foi uma noite muitíssimo agradável e surpreendente. Já tinha ouvido falar muito bem do restaurante, e esperava muito também. Mas mesmo diante de todas as dificuldades em agradar e surpreender clientes que esperam muito do serviço, como estudamos em Marketing, fui surpreendida com tanta qualidade e originalidade.

Durante o almoço alguns pratos são mais baratos (informação que eu li em umas plaquetas sobre as mesas) e portanto mais acessíveis para nós, estudantes. O restaurante abre para almoço todos os dias exceto nas segundas.

Para os que querem dar uma “fuçada” no restaurante eleito como a melhor cozinha contemporânea da cidade (Veja Recife 2010/2011), o site do Chiwake é www.chiwake.com.br.

Até a próxima, farofeirinhos!

Mariana Bueno

Cakery


Olá Pessoal!

Gostaria de dividir com vocês uma dica muito boa, que é uma moça que trabalha fazendo bolos personalizados, cupcakes, panetones, ovos de páscoa... Enfim, todas essas delicias doces que amamos.
É feito por Mari Vita, uma publicitária formada, que largou a profissão para fazer o que realmente gosta, que são esse trabalhos manuais nas criações de doces. Ela intitula seu negócio de Mari Vita Cakery!
Todos os ítens feitos por ela são lindíssimos, ainda não provei, mas vou provar em breve, pois vai ter um bolo dela em um aniversário da família.
Aproveitando que está perto do dia dos namorados, eu amei as dicas de presente para essa data. São cupcakes super fofos, mini-bolos e bolos muito lindos e bem enfeitados. Os preços variam de R$ 7,00 a R$ 35,00. É uma ótima alternativa para quem quer fugir dos presentes tradicionais!
É isso gente, espero que tenham gostado, acessem o Blog da Mari que vocês vão adorar as criações dela.
 Abraços, e até a próxima.

  Maria Eduarda.
 
           

27 de maio de 2010

Ele está de volta!

Se você assim como eu é fã e adora as receitas, os livros, programas e projetos do chef britânico Jamie Oliver, é sempre bom saber que ele está de volta. Dessa vez ele não resolveu brigar novamente com o governo britânico pela qualidade dos alimentos servidos as crianças nas escolas públicas do Reino Unido. Sim, ele realmente brigou com o governo por essa causa mais do que nobre! Ele simplesmente juntou as melhores receitas, fotos e aventuras das suas viagens e fez mais um livro para sua coleção de nada menos que 14, muitos não lançados no Brasil.

Dessa vez, Jamie resolveu dividir o que mais gostou e aprendeu da gastronomia do Marrocos, Suécia, Itália, França, Grécia e Espanha, e está lançando o "Jamie does...". As fotos são belíssimas e as receitas super práticas, afinal, essa é a marca registrada desse chef moderninho.

No site oficial de Jamie (http://www.jamieoliver.com/), você pode conferir os vídeos das receitas apresentadas nos programas e reportagens sobre ele. Só não é possível comprar os livros e DVDs, infelizmente eles não entregam no Brasil. Acredite em mim, já tentei!


No link http://www.jamieoliver.com/books , você vai encontrar o "take a look inside", é só clicar na capa do livro e dar um espiada em algumas páginas desse, que promete ser o mais novo best seller do chef mais querido de todo Reino Unido.

Abraços,
Karina Ferreira

26 de maio de 2010

Como estamos no clima de cozinhas estrangeiras e tivemos uma aula sobre cozinha portuguesa, nosso enviado especial a Lisboa-Portugal, o Chefe Francisco Vita (por acaso meu pai hehehe), resolveu nos prestigiar com uma pequena entrevista nos contando como foi a experiência de viajar para o país dos nossos colonizadores.

1- Você visitou alguns bistrôs, como eles são? São parecidos com os daqui?
São parcialmente parecidos, pois afinal de contas eles têm décadas ou séculos de tradição à nossa frente. A maioria deles são lugares super tradicionais e ocupam construções que são verdadeiros templos do “consumir com qualidade”. Por serem, em sua maioria, ambientes administrados por famílias, degusta-se sempre o melhor da pátria mãe, com seus menus riquíssimos, vastos e variados. Fuja dos ambientes comerciais! Prefira sempre os mais intimistas, pois estes irão lhe surpreender a cada nova garfada.
(*Primeira foto: vemos aí um bistrô meio moderno e bem criativo! Na segunda foto: mesinhas pelas ruas, uma coisa que se acha muito em Lisboa)

2- Como foi experimentar o verdadeiro Pastel de Belém?

Degustar o Pastel de Belém não é uma tarefa simples (hehehehe). Há que se ter um misto de cultura histórica e paladar aguçado, pois afinal, para perceber na sua amplitude essa riqueza de experiência gastronômica, tem que se usar todos os sentidos, pois sentar-se à uma mesa dessas instalações fundadas em 1837, a mais tradicional de toda Portugal, é quase um ato de fé. Envolto em azulejos e sentado em mesinhas concorridas, degustar esse Pastel de Belém diretamente em sua fábrica, que fica ao lado do Mosteiro dos Jerônimos, é realmente um ato de fé. Se puder, ajoelhe-se e agradeça a Deus pela riqueza da experiência gastronômica que você está vivenciando e principalmente não se espante com as montanhas desses doces sobre mesas vizinhas.

3- Quais pratos típicos além do Pastel de Belém você experimentou? Há realmente tantos doces em Portugal quanto nós imaginamos?

Experimentei boa parte dos doces a base de gemas (não lembro os nomes, pois fui provando pela aparência hehehe). A posta alta de bacalhau que experimentei no Café Luso, regada à muito azeite, num ambiente à meia luz, com cantoras de fados e seus guitarristas passeando por dentre as mesas, foi algo marcantemente inesquecível.

4- O que você mais gostou quando estava por lá? Observou alguma coisa que te chamou atenção?
Sim. Observei o quanto nós brasileiros temos a impressão equivocada a respeito deste povo! Eles são organizados, limpos, éticos e, acima de tudo, extremamente receptivos.

5- Resumindo, como foi a experiência de viajar para Portugal? Você repetiria?
Claro que sim! Até porque não se conhece Lisboa, com todas as suas vielas e possibilidades gastronômicas e culturais, em apenas uma viagem. É um mundo quase sem fim, pois outras cidades como Sintra, Porto, Coimbra e etc. são outros universos que carecem de tempo para serem devidamente explorados.

(foto ao lado: Mosteiro dos Jerônimos)

Bom, espero que vocês tenham gostado! Aqui disponibilizo o site oficial do Chefe Francisco sobre garnishing (aguardem próxima postagem para saber mais sobre essa maravilhosa técnica!!).

http://www.cheffranciscovita.com.br/index.html


Beijos mil!
Thaís Vita

*todas as fotos foram tiradas pelo Chefe Francisco

22 de maio de 2010

Cozinha Espanhola

A aula do SENAC desta semana foi sobre a cozinha espanhola. Você conhece a gastronomia espanhola?
A cozinha espanhola é adepta da dieta mediterrânea que baseia-se em azeite, pão e peixe. Na Espanha utiliza-se muito alho e todos os tipos de pimentas. Na região de Andaluzia se consome muito as tapas que são petiscos.
Uma curiosidade é que a Espanha é a maior produtora de azeitona do mundo.
As receitas realizadas na aula dessa semana foram:
Entrada:  GAZPACHO
"Gazpacho" é uma palavra que vem do caspacho "Português" derivada de pré-romana "caspa" ou "resíduos", "fragmento". Gaspacho é uma sopa de legumes fria espanhola à base de tomate cru, proveniente da região sul da Andaluzia.  Há uma série de teorias sobre sua origem, inclusive como uma sopa de pão árabe, azeite, alho e água, que chegou na Espanha com os mouros, ou através dos romanos, com a adição de vinagre.
Con la llegada de la dietética y el gusto por las vitáminas, se ha puesto de moda, y tiene hoy en día mucho éxito. Demasiado quizás, pues no todos los gazpachos que se sirven en los restaurantes merecen el nombre de esta sopa tan rica y sana. Ingredientes
1kg de tomate sem pele e sem sementes
50g de pimentão vermelho em cubos
2 unid. de pepinos japoneses descascados e sem sementes
1 dente de alho
QB de sal
 120ml de azeite de oliva extravirgem
30ml de aceto balsâmico
5ml de pimenta Tabasco
15ml de vinagre

Modo de preparo
Liquidificar todos os ingredientes exceto o sal, a pimenta e o pepino. Peneirar e refrigerar. Ajustar sal e pimenta. Servir com os cubos de pepino.




O gazpacho foi servido com tiras e cubos de pepino japonês  que deu uma textura crocante ao prato. Houve diferentes opiniões quanto ao sabor.








Nós particularmente tivemos opiniões distintas:
“ Achamos que deveria ser acompanhado de pão” (Jaqueline e Shirley).
“já tinha provado antes, porém desta vez eu achei que o sabor do vinagre balsâmico estava mais acentuado” (Luciana).
Provamos também acompanhado de queijo minas, sugestão de um dos alunos e ficou muito mais apetitoso.

Prato Principal: PAELLA

A Terra Natal deste prato é a região de Valência, na costa leste da Espanha.
Ele surgiu como alimento dos camponeses, nos séculos XV e XVI, quando saíam para o trabalho rural, levando arroz, óleo de oliva e sal, além do recipiente para cozinhar: uma panela redonda com alças, ampla e rasa chamada de "Paella".
Esse formato facilitava o mexido do arroz e seus componentes durante o preparo, proporcionando um cozimento por igual.
Como a origem desta verdadeira delícia está fortemente relacionada ao campo, incorporavam à receita do prato os ingredientes que encontravam, tais como, carne de caça, sobretudo de lebre e de pato, legumes da estação e açafrão que dá o colorido amarelado ao arroz.
Passado algum tempo, a Paella difundiu-se e alcançou o litoral. Aí acrescentou-se os frutos do mar: camarões, lulas, vôngoles, mexilhões, lagostins e polvo, tornando-o um prato mixto (terra e mar).
A paella é tão famosa na Espanha que inventaram a Paella Fiesta este prato de visual incrível e elaborada técnica de preparo, feito ao ar livre, assim que iniciado toma conta a festa. Todos querem saber os segredos dos ingredientes e temperos, assistir ao preparo, ver como é que se faz.


 Paella Fiesta


Ingredientes

250g de mexilhão
1 e 1/2 litro de água
1/2 copo de vinho branco seco
1/2 xícara de azeite de oliva
12 camarões graúdos
1/2 kg de frango em pedaços pequenos
1/2 kg de lombo de porco em pedaços pequenos
8 camarões miúdos
600g de arroz
3 tomates sem peles e sem sementes
2 dentes de alho
2 pimentões verdes sem sementes
2 tabletes de caldo de galinha
1 xícara de chá de ervilha fresca ou congelada
1 envelope de açafrão
QB de sal
1 colher de chá de páprica doce
1/2 kg de peixe em pedaços pequenos

Modo de preparo

Cozinhar os mexilhões com água e vinho e reservar.Fritar no azeite os camarões graúdos e reservar.
Dourar no mesmo azeite as carnes, junte o camarão miúdo e o arroz, refogando bem.
Adicionar tomates, alho, pimentões picados, juntar o caldo do mexilhão e água, completando 1 e 1/2 litro de líquido.
Adicionar o caldo de galinha, ervilha, açafrão, sal, páprica, peixe e ferver em fogo alto durante 10 minutos.
Baixar o fogo ao mínimo e cozinhar mais 10 minutos sem mexer.
Espalhar o camarão graúdo sobre o arroz, desligue o fogo e deixar descansar 5 minutos antes de servir.


Mise en place






A paella foi aprovada por todos, por existir vários tipos de paella, a receita feita na aula foi da paella mista, que leva lombo de porco, frango, mexilhão, camarão e peixe, como citados anteriormente na receita.
Todas nós aprovamos o sabor, porém achamos que se as carnes fossem temperadas ao modo brasileiro (bem temperado), ressaltaria mais o sabor.









Sobremesa: QUESADA PASIEGA

Este doce é a sobremesa mais tradicional de Cantábria, uma região autônoma da Espanha e conta-se que ao juntarem sobras de leite e coalho que começavam a estragar, criaram esta sobremesa deliciosa com aquilo que seria jogado fora. O doce tradicional que existe há mais de 100 anos, de fato é delicioso.
Dizem que na versão original, era adoçado com mel. Hoje é com açúcar mesmo. Há versões na qual leva licor e versões que não leva licor algum. 

Ingredientes
800g de queijo minas fresco
100g de manteiga
350g açúcar refinado
125g de farinha de trigo
4 ovos
1/2 limão siciliano
5g de canela em pó

Modo de preparo
Esfarelar o queijo, sem soro com um garfo, tampar e reservar.
Bater, com auxílio da batedeira, os ovos. Acrescentar manteiga derretida, o queijo fresco, a canela e casca ralada de 1/2 limão. Bater devagar até obter uma mistura homogênea. Juntar o açúcar, a farinha e bater até estar uniforme.
Levar ao forno pré-aquecido em forma untada com manteiga (a massa não deve exceder 3 cm de altura) por 30 minutos.







Todos gostaram da quesada, mais ainda quando a professora Fabíola teve a idéia de fazer uma calda de canela (que era a única opção disponível no momento) que casou perfeitamente com a sobremesa.







 
Dicas da aula

·         Para retirar a pele do tomate  mais fácil, basta colocá-lo em água fervendo por alguns minutos, até que sua casca se rompa.
·         Durante o preparo tradicional da paella, as carnes são refogadas para concentrar o sabor para depois ser misturada com os outros ingredientes.
·         Para se obter uma massa mais crocante, basta colocar a farinha de trigo  por último na mistura.
·         Na paella tradicional ,os mexilhões são cozidos na própria água que elas soltam durante o cozimento.

 Beijos... e até a próxima!

 Luciana, Jaqueline, professora Fabíola e Shirley

24 de Maio - dia Nacional do CAFÉ!!


Olá seguidores da melhor farova!!!!!
Aqui vai um pouquinho da história desse dia maravilhoso!!!!!!!!

Puro, pingado com leite, coado, filtrado, tirado de uma máquina de ‘espresso’, adoçado ou não, combinado com outros ingredientes, cappuccinos, com ou sem creme; não importa qual a receita ou forma de preparo, o fato é que o café está presente no dia a dia dos brasileiros de forma tão intensa que faz o país ser o segundo maior mercado consumidor do mundo, só superado pelos Estados Unidos. Uma paixão que tem até data para ser comemorada: 24 de maio, Dia Nacional do Café.



O Dia Nacional do Café foi incorporado ao Calendário Brasileiro de Eventos em 2005, por sugestão da ABIC – Associação Brasileira da Indústria de Café, e desde então a data é festejada, com muitas xícaras repletas de aroma e sabor, por industriais, produtores, exportadores, cooperativas, varejo, cafeterias, imprensa e por todos os apaixonados por este produto, que é cultivado há 283 anos em terras brasileiras, desde que as primeiras mudas foram trazidas da Guiana Francesa para Belém, no Pará, por Francisco Melo Palheta, em 1727.


Este ano, em comemoração à Copa do Mundo da África do Sul, o tema escolhido pela ABIC é “Café: energia e paixão como o futebol”. É a união dos dois grandes ícones dos brasileiros.

ABIC – Associação Brasileira da Indústria de Café – http://www.abic.com.br/

 
 
 







                



Jaqueline Moura

4ª Edição do Whisky Festival.


O EVENTO


Este evento que teve início dia 15 de maio e vai até 28 do mesmo mês,  procura fazer uma fusão entre Brasil e Escócia através de shows, filmes e eventos gastronômicos.Os estados que estão participando do evento são: São Paulo e Recife. As marcas participantes são: Johnnie Walker, White Horse, Buchanan's, Black & White, J & B, Old Parr, Logan e Bells. No Recife a maior expressão do Festival acontecerá HOJE (sábado) a partir das 20:30 no Da Noi Risotteria & Ristorante! A cozinha Italiana vai da espaço a cozinha escocesa, com a presença ilustre do renomado Chef do Guia Michelin (2010): Marcello Tully!




CHEF
Marcello Tully comanda o restaurante do hotel Kinloch Lodge localizado na Ilha de Skye, na Escócia . Ele foi o segundo brasileiro a ganhar estrela no guia Michelin. Tully nasceu em Alagoas e mudou-se para a Escócia aos seis anos, mas guarda na memória sabores e referências de ingredientes brasileiros.E agora ele vem ao Recife para mostrar o seu talento!





MENU
Como entrada, Marcello Tully irá oferecer o Mousse de Vieira e Lagostim ao molho de açafrão, combinado com Johnnie Walker Green Label. O primeiro prato principal da noite será o Filé de robalo com cenoura, abobrinha e alho-poró ao molho de tomate e baunilha (foto), harmonizado com Buchanna’s. Na seqüência, será servido o Porco assado e Filé de Tamboril, com Johnnie Walker Red Label. O jantar será finalizado pelo Tartelete de Limão Siciliano , shortbread crocante ao molho de mel e uísque e a Espuma de chocolate e malte escocês.

O menu completo irá custar R$ 180 e será oferecido ao público em geral, gourmets pernambucanos e convidados especiais do Whisky Festival. É aconselhável que os interessados em ir ao Da Noi liguem e façam a reserva, endereço e telefone seguem abaixo: 



Da Noi Risotteria & Ristorant.
Av. Domingos Ferreira, 2377, Boa Viagem.
Telefone: (81) 3326-4495.


Boa farofa de idéias para vocês!




Eva Carolina

21 de maio de 2010

Juçara

                                                       Oi gente!

Andei pesquisando curiosidades por aí e achei uma fruta conhecida como “prima do açaí”, e como adoro açaí na tigela não poderia deixar de procurar saber um pouco mais. A fruta é proveniente da palmeira-juçara, por isso conhecido como fruto da juçara, tem a cor arroxeada, oferece polpa bastante nutritiva e um tanto calórica.

Contrariamente ao palmito a extração somente dos frutos da planta não causa sua morte o que tem deixado ambientalistas menos preocupados, já que, esta palmeira tem sido ameaçada de extinção. Isto tem sido até mesmo uma alternativa para as comunidades que sobreviviam da comercialização do palmito que se tornou ilegal.

Mas... Partindo para suas aplicações culinárias, a partir deste fruto podem ser produzidos sucos, sorvetes, cremes, também misturando sua polpa com ingredientes regionais, formando vitaminas. Além desses usos já citados o fruto pode ser combinado com doces e salgados. Ainda não tive oportunidade de experimentar, mas já encontrei receitas de alguns pratos como filé de badejo com creme de juçara, me despertou bastante curiosidade!

beijooo!
Fernanda Leite 

Bricelet


Olá farofada!

Hoje estou aqui para divulgar um delicioso biscoitinho chamado bricelet, eles são de origem suíça e são conhecidos desde o século XVI, são produzidos através de uma massa feita de farinha de trigo, leite, açúcar, ovos, margarina e raspas de limão. Mas também há variações com baunilha, canela, amêndoas.  Essa massinha crua é colocada numa chapa de fabricação suíça e dela sai essa delícia.
O que achei bem interessante trazer para vocês que ainda não conhecem, é que essas maravilhas doces são produzidas no Mosteiro de São Bento, feitos pelas monjas de Olinda, Pernambuco! e também pelos monjes de Brasília, pois a receita foi passada pelas monjas do Convento do Carmo de Olinda há mais de 20 anos. Os monges explicam que o trabalho manual é uma tradição monástica muito antiga, os monges da Idade Média, por exemplo, tinham larga experiência agrícola. Nos mosteiros urbanos, é comum a produção de pães, velas, artesanato etc.
Os biscoitos são produzidos durante a semana, e vendidos na loja do Mosteiro de São Bento, cada pacotinho com algumas unidades de biscoito custa em média R$ 3,50.
Vale à pena o precinho salgado, pois esses biscoitos são fininhos, crocantes e doces, e lembram casquinha de sorvete. Aqui em Recife é cada vez mais comum o uso dos bricelets em bares e restaurantes para fazer sobremesas. Eles caem muito bem com caldas quentes e sorvetes. Recomendo uma sobremesa do Restaurante e Pizzaria Atlântico, é chamada de cascata gelada e são camadas de bricelet intercaladas por calda quente de chocolate e sorvete de creme, uma delícia! Espero que tenham gostado, e que se interessem em provar também! 
Beijos,

Maria Eduarda.

20 de maio de 2010

Circuito Comedoria de Mercado




Festival gastronômico acontece entre os dias 24 de maio e 23 de junho; evento conta também com apresentações musicais. E já chega a sua 4ª edição.

Cores, aromas e sabores da mais autêntica culinária regional vai tomar conta dos mercados públicos do Recife com o início do Circuito Comedoria de Mercado. O evento chega à sua 4ª edição trazendo como ingredientes pratos variados, temperados com apresentações culturais e muita descontração. O festival gastronômico está marcado para acontecer entre os dias 24 de maio e 23 de junho, nos mercados da Boa Vista, Cordeiro, Encruzilhada e Madalena.

Ao todo, 60 bares participam do Circuito. Eles prometem agradar o público com pratos saborosos a preços acessíveis.

Arrumadinho de mortadela com calabresa, dobradinha, cupim recheado, sopa de salmão e uma fava com charque no capricho são alguns destaques do festival. Na proposta do Comedoria, os bares elegem um prato que consideram de sua especialidade para participar do festival.

Em vários pontos estratégicos da cidade, o Trade Turístico vai distribuir guias e panfletos do evento. Já na entrada dos mercados, haverá cardápios gigantes. Todos os garçons dos bares usarão coletes com a marca do festival. Os participantes do Circuito poderão também curtir atrações culturais como forró, chorinho e MPB, todas as sextas e sábados, a partir das 13h.












Para quem estiver interessado em provar um pouco da culinária regional, segue a lista dos participantes:


MERCADO DA BOA VISTA

Bar da Charque – Arrumadinho de Charque
Bar da Fava – Camarão no Alho e Azeite
Bar do Batatinha – Patinho com Charque
Buchadas Bar – Charque Desfiada com Farofa Matuta
Cachaçaria Matulão – Torresmo Matulão
Mercearia São Sebastião – Tábua de Frios
Neto’s Bar – Escondidinho Confiança
O Escritório – Dobradinha
O Petisqueiro – Bode Matuto
Recanto do Lelêu – Sarapatel do Lelêu
Roberto Bar – Cupim do Roberto


MERCADO DO CORDEIRO

Bar da Dalva – Mão de Vaca da Dalva
Bar da Fava – Fava com Charque
Bar da Rosália – Arrumadinho de Charque
Bar da Suely – Fava com Charque
Bar da Tonha – Peixe Frito da Tonha
Bar do Dunga – Bode Guisado com Fava
Bar do Gilvan – Filé de Frango Assado
Bar do Gringo – Fava com Rabada
Bar do Matuto – Arrumadinho de Bacalhau
Bar do Neco – Mão de Vaca do Neco
Bar do Pedro – Chambaril
Bebe’s – Arrumadinho de Charque
Café com Graça - Arrumadinho de Camarão
Caldinho K Entre Nós – Fricassê de Frango
Cantina do Patinho – Patinho
Comelândia – Croquete Confiança
Faca do Benedito – Dobradinha
O Quiosque do Nino – Jabá
Toalha de Mesa – Bacarroada


MERCADO DA ENCRUZILHADA

Bar da Dadá – Arrumadinho
Bar do Sargento – Galinha Assada
Box da Kel – Bisteca
Cafua – Rabada
Confraria do Lelo – Confraria do Reino
Família Carvalho – Macaxeira com Carne de Sol de Picanha
Lanchonete Recife – Guisado de Boi
Minha Deusa Bar e Cachaçaria – Arrumadinho à Moda Confiança
O Botequinho – Mão de Vaca A Nossa Moda
Recanto dos Amigos – Frango à Passarinha
Silvia Bar - Jabá
S’opa – Sopa Cremosa de Salmão
Tempero Nordestino – Bisteca Asada à Moda


MERCADO DA MADALENA

Arrumadinho do Abílio - Arrumadinho do Abílio
Bar da Branca – Bode Guisado com Macaxeira
Bar da Galega – Dobradinha
Bar da Márcia – Fava com Galinha Cabidela
Bar do Artur – Cupim no Bafo Recheado com Linguiça Calabresa
Bar do Jairo – Língua de Boi Petisco
Bar do Victor – Peixe Frito com Verdura Verde
Bel Bar – Salada de Bacalhau
Cia do Petisco – Coelho ao Molho de Mostarda
Confraria dos Chifrudos – Bolinho de Mortadela Confiança
Dona Cotinha – Bolinho de Bacalhau
Dornellas Bar – Peixe ao Molho de Coco
Feijoada e Pé de Porco do Luisinho - Feijoada Petisco
Jota’s Bar 1 Comidas e Bebidas – Bode Guisado com Farofa e Vinagrete
Macaxeira e Cia – Cupim com Queijo Coalho e Vinagrete
Orlando Bar e Lanchonete – Sopa de Feijão
Recanto do Petisco – Macaxeira com Carne de Sol


Alguns bares que é ponto de parada obrigatória desse Circuito:



Bar da Márcia, no Mercado da Madalena;
Bar e Cachaçaria Minha Deusa, no Mercado da Encruzilhada;
Buchadas Bar, no Mercado da Boa Vista;
Bar da Fava, no Mercado do Cordeiro.





Vale a pena conferir esse Circuito, pois ele valoriza a culinária local e também a vida que pulsa nos mercados. Mercados que revelam os costumes, os habitos e culturas, além de fazerem parte da indentidade da cidade do Recife.



Filipe Lacerda